Frequentadores juram de pés juntos que a Pedra da Gávea é palco de luzes que aparecem do nada e fazem sobrevoos junto à Cabeça do Imperador. Há quem tenha visto vultos luminosos vagando pelo platô — dizem que é um dos guardiões da pedra que protege o local contra intrusos.
Por causa de sua altura, e proximidade com o mar, a Pedra da Gávea foi o primeiro acidente geográfico carioca a ser avistado e batizado pelos portugueses durante a expedição exploradora capitaneada por Gaspar de Lemos, que estava acompanhado do grande Américo Vespúcio, batizador de todo este imenso continente.
Em 1º de janeiro de 1502, ao chegarem próximo da entrada da Baia de Guanabara, chamou a atenção dos marujos uma imensa montanha, cuja ponta se assemelhava à um “cesto-de-gávea”: nome do posto de observação localizado no alto das suas caravelas, e assim a chamaram.
Tudo começou no início do século XIX, quando o imperador D.Pedro I recebeu um relatório do padre Benigno da Cunha, afirmando que havia estranhas inscrições no alto da Pedra.
Alguns anos depois em 1839, o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil em sua 8ª Sessão Extraordinária resolveu aprofundar o estudo dessas inscrições e formou uma comissão de estudo formada pelos historiadores Manoel de Araújo Porto Alegre, J.Cunha Barbosa e o Capelão Imperial J. Rodrigues Monteiro.
A expedição dos pesquisadores subiu e percorreu todos os pontos acessíveis do alto da montanha, registrando todas as inscrições e demais detalhes e chegou ao seguinte relatório:
“ É uma das montanhas do litoral do Rio de Janeiro, ao sul da Barra, possuindo uma inscrição com caracteres fenícios, já há muito destruídos pelo tempo e que revelam grande antiguidade”.
Em 1931, foi formada então uma expedição de excursionistas com o intuito de subir a montanha para averiguar melhor as inscrições, tal procura se deu porque um rabino versado em línguas antigas, teria traduzido as inscrições como sendo : “TYRO, PHENICIA, BADHEZIR, PRIMOGÊNITO, JETHBAAL”
Segundo os historiadores, Badhezir sucedeu seu pai JethBaal no reinado de Tyro, importante cidade da Fenícia por volta de 850 a. C.
Os detalhes de toda esta história ainda são nebulosos, mas Badhezir teria fugido junto com toda a sua corte e boa parte da população de Tyro durante algum momento do cerco que Salmanaser III, imperador da Assíria, teria imposto à sua cidade.
Além da Pedra da Gávea, estudiosos encontraram ao longo dos séculos inúmeros vestígios da presença fenícia no Brasil. São muitas inscrições em rochas e também a incrível semelhança de alguns vocábulos do tupi-guarani com palavras fenícias.
Pois o Rei Badhezir teria morrido nesta expedição. Passando pelo Rio de Janeiro, seus súditos se depararam com a impressionante imagem do gigante de Pedra. Chegaram à conclusão de que a cabeça do gigante (correspondente à Pedra da Gávea) seria o local ideal para servir de descanso eterno ao Rei.
Há vários fatos intrigantes que reforçam a tese de que o Rei fenício teria sido enterrado no alto da Pedra da Gávea, e que seu cume representaria sua enfinge:
A inegável aparência de um rosto humano munido de elmo e barbas em uma das faces da montanha.
As inscrições que foram grafadas no lado direito da pedra.
Em 1946, os escaladores do Centro Excursionista Brasileiro conquistaram pela primeira vez uma gruta suspensa no meio do paredão do lado direito da cabeça.
Foi uma expedição muito arriscada para a época, devido à dificuldade de se atingir o local. Qualquer erro representaria uma queda fatal de 20 metros de altura para todos os membros que integravam aquela expedição.
Ali descobriram uma passagem estreita e comprida que atravessaria toda a Pedra e sairia do outro lado!
Em 1982, o arqueólogo norte-americano Robert Frank Marx fez uma série de mergulhos na Baía de Guanabara, no intuito de descobrir eventuais embarcações fenícias naufragadas, que acabariam comprovando toda esta tese.
Eles fez uma varredura em todo o fundo da Baía. Não encontrou nenhuma embarcação afundada, mas…. encontrou três ânforas de origem fenícia.
A partir daí ele entrou em conflito com as autoridades da marinha brasileira, que alegando o risco de saques, vedou o acesso ao local.
As ânforas estão guardadas a sete chaves em um local secreto pela Marinha Brasileira.
Marx chegou a afirmar que as autoridades brasileiras tem grande interesse em manter a versão oficial da historiografia oficial que conta que Pedro Álvares Cabral foi o primeiro homem do Velho Mundo a “pisar” em solo brasileiro.
Portal de Agharta
Entrada para o túmulo de Badhezir segundo alguns, mas para a grande maioria dos místicos, uma grande cavidade no formato de um paralelepípedo de 15 metros de altura, 7 m. de largura e 2m. de recuo, representaria a entrada para o Reino subterrâneo de Agharta.
Esse imenso império subterrâneo abarcaria vários milhões de km² de extensão e teria milhões de habitantes espalhados por várias grandes cidades.
De acordo com seus adeptos, o Mundo de Agharta teria um compartimento secreto dentro da Pirâmides de Gizé no Egito, sendo o principal na grande pirâmide de Quéops.
Ainda segundo estes mesmos místicos, o império de Agharta teria três portais de entradas aqui no Brasil, sendo um em sete cidades no Piauí, outro na Serra do Roncador (Barra do Garças, MT) e o terceiro seria justamente este portal na Pedra da Gávea!
Há um grande número de relato de pessoas que moram nos bairros vizinhos e avistaram discos voadores sobrevoando a montanha.
Por sinal, o primeiro relato devidamente documentado em fotografias de um objeto voador não identificado em terras brasileiras, foi justamente sobre a Pedra da Gávea.
Estas fotos feitas em 1952 por jornalistas da extinta Revista “O Cruzeiro”, passaram pela análise de diversos técnicos em fotografias, que chegaram à conclusão de elas eram legítimos registros de um objeto voador misterioso.
Além dos discos voadores, há muitos relatos de luzes estranhas que sairiam de dentro das cavidades da Pedra.
Em 1937 houve um caso notório deste tipo de relato. Dois pesquisadores pernoitaram no alto da Pedra e num determinado momento notaram uma estranha luz verde saindo de uma das fendas rochosas. Intrigados, foram até a fenda e ao entrar nela se depararam com um “estranha sala com várias estátuas humanas” e logo a seguir sob um luz ofuscante, desmaiaram.
Outra história muito louca envolvendo a Pedra da Gávea estaria ligado à uma gruta tipo sifão localizada na parte em que o maciço rochoso se encontra com o mar.
A parte abobadada estaria localizada acima do nível do mar, e lá dentro, sairia das águas uma escada imensa que adentraria as profundezas da montanha.
Consta que dois mergulhadores de pesca submarina ao encontrar esta gruta subiram a escada e assim como os aventureiros da luz verde, perderam os sentidos.
Quando acordaram estavam no topo da montanha a 842 metros de altitude!